
Acho que já comecei mal o titulo. Não deveria ser destinado a você, mas a mim: “eu creio na minha verdade?”. È assim que deveria ser. È uma pergunta que surgiu em minha mente para que eu responda, e não para que eu a faça e passe para frente. Mas mesmo assim quero compartilhar com o leitor minhas conclusões sobre isso.
Sempre gostei do Livro de Tiago, do novo testamento da Bíblia. É o manual para todo o cristão autêntico. Esses dias, li sobre uma passagem que dizia que a fé sem obras é morta. Sim, concordo com isso totalmente, mas isso me despertou perguntas sobre a minha própria fé.
Eu creio na minha fé? Lógico, claro, senão não estaria a tantos anos na igreja, falando do amor de Cristo. Mas eu creio realmente na minha fé? Com o “realmente” fica um pouco mais difícil responder.
Você pode estar aí sentado em frente o computador pensando: “Como assim, ela sempre falou que foi cristã, o que está acontecendo com a Jéssica?”. Para não gerar tais confusões quero explicar o motivo da minha dúvida.
Quero analisar as religiões por aí afora. Vamos aos nossos queridos Testemunhas de Jeová, que todo domingo de manhã batem na porta da nossa casa, com aquela malinha preta, e o seu panfletinho sobre a vida eterna. Tem os que nem os atendem, mas eu faço questão de ficar horas e horas conversando com eles. Pena que faz muito tempo que nenhum deles passam em minha casa, não sei porquê. Muitos dizem: “Ah! Os TJs?! Enchem o saco! Falam, falam e falam, tentando nos convencer da fé deles! Isso é muito chato!” . Já tentaram questionar sobre algo da bíblia com algum deles? Eles sabem tudo de cor! Tem um conhecimento da Palavra impecável! E ainda por cima, sol ou chuva, toda semana passa na porta da sua casa para te falar sobre a vida eterna segundo a religião deles.
Agora falaremos sobre a segunda maior religião do mundo, o Islamismo. Não tenho nenhum amigo muçulmano para poder dar um exemplo de sua fé, contudo sei que acreditam piamente no alcorão, de tal maneira que os países com maioria islâmica, adotam o alcorão como centro das leis do país, a educação é fundamentada nos preceitos da Maomé e tudo gira em torno de sua religião.
Uma professora da minha mãe estava contando na classe que conheceu na faculdade um muçulmano. Muito feliz, e querendo falar de sua fé cristã a ele, entrou no assunto, pedindo-lhe um alcorão, pois nunca vira antes esse livro. O moço respondeu que não poderia doá-lo, pois era contra a tradição, mas não haveria problema cedê-lo a algum homem. Um amigo que estava perto dos dois resolveu aceitar o presente. Foram a uma sala. O islâmico abriu a porta de um armário para pegar o alcorão. Os olhos dos seus amigos saltaram. O armário estava lotado deles, todos embrulhados para presente, esperando uma provável pessoa para recebê-los. E dois cristãos saíram envergonhados daquela situação.
Com esses dois exemplos, você leitor pode compreender o porquê estou questionando minha fé?
Posso não concordar com algumas pautas dessas duas religiões citadas, mas tenho que concordar que quem as segue realmente crê no prega. E nós? Nós os cristãos que crêem na graça divina, cremos realmente no que falamos? Só posso dizer que não. Por que se crêssemos realmente faríamos obras maiores que as de Jesus, pois Ele mesmo nos prometeu isso. E o que fazemos? Questionamos outras religiões e pouco fazemos para ajudar.
É essa a fé que remove montanhas? É essa a minha fé? Não digo sobre ser fundamentalista, ou radical, isso é uma vertente errada. Mas digo sobre acreditar de fato e mostrar que acredita no que diz.
Um ateu tenta te provar por A mais B que Deus não existe, um TJ todo domingo fala a você sobre sua fé e não sai de lá enquanto você não mostrar que entendeu o recado dele, um muçulmano faz cinco orações por dia a Alá e fala sobre sua fé com toda convicção. E eu? Eu acredito na minha verdade, assim como eles acreditam?
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